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Autobiografia


Autobiografia (do Grego, αὐτός-autos eu + βίος-bios vida + γράφειν-graphein escrita) é gênero literário em que uma pessoa narra história da sua vida, trata-se de uma biografia escrita ou narrada pela pessoa biografada. Gênero literário que pode ser tanto em prosa como em verso, que consiste na narração da experiência vivencial do indivíduo, levada a cabo por ele próprio ou escrita com a ajuda de outro escritor. A autobiografia pode ter diferentes formatos, tais como: o diário, as memórias, dentre outros, podendo ainda ser literal ou contar com elementos ficcionais.

Autobiografia no tempo

A autobiografia é a biografia escrita pela pessoa de quem a biografia fala, geralmente resulta de quando o autor procede ao levantamento de sua própria existência. O gênero da autobiografia inclui manifestações literárias semelhantes entre si, como confissões, memórias e cartas, que revelam sentimentos íntimos e a experiência do autor. Na atualidade, quando vive-se a chamada era biográfica em que o interesse na vida cotidiana das pessoas comuns bem como das famosas cresceu enormememte, muitas pessoas conhecidas do grande público (as ditas celebridades) que desejam atender a essa demanda na forma de autobiografia, mas não tem habilidade literária, utilizam-se de um profissional Ghostwriter (traduzindo literalmente, escritor fantasma) que escreve a biografia em tom autobiográfico de modo que a autoria para a ser alegadamente da pessoa biografada. No entanto, autores consagrados escreveram suas biografias e deram consistência a esse ramo de atividade literária e, mais recentemente, acadêmica. Exemplos notáveis de autobiografias incluem: The Words de Jean Paul Sartre, os quatro volumes da autobiografia de Simone de Beauvoir, dentre outros.

Fato curioso na cultura sino-nipônica da Antiguidade é o número elevado de autobiografias, todas, porém com poucas indicações biográficas e surpreendentemente farto material bibliográfico, traço esse mais característico das literaturas coreana e japonesa. Vale a pena citar, dentro do contexto literário da Antiguidade clássica, duas obras da natureza confessional ou apologética, espécie de autobiografias parciais: uma de índole filosófica, o Ta eis heautón, do imperador e pensador estóico Marco Aurélio; outras, de tendência política, os Commentarii, de Júlio César, que abrangem o De bello gallico e o De bello civili.

É no início da Idade Média que surge o primeiro grande modelo de obra autobiográfica, as Confessiones (Confissões) de santo Agostinho (século IV), que, por sua introspecção psicológica e antevisão existencialista, permanecem vivas até hoje, tendo exercido profunda influência sobre filósofos como Pascal e Kierkegaard ou escritores como Rousseau. Temos ainda Paulino de Pella (séculos IV – V), que escreveu Eucharisticos de vita sua.

A literatura italiana dá também um notável exemplo de autobiografia no Renascimento com a pouca fidedigna, mas vivíssima, Vita di Benvenuto Cellini, escrita pelo grande escultor em 1558, mas somente publicada quase dois séculos depois, em 1728.

A literatura russa dá notável exemplo de ensaio autobiográfico com a obra do arcipreste Avvakum, Zhitie protopopa Avvakuma (1673; Vida de protopopo Avvakum), em estilo vigoroso e realista. Na Inglaterra do século XVIII, Gibbon escreveria aquela que é considerada por alguns a melhor das autobiografias lançadas até hoje em língua inglesa: Memoirs of my life and writings, publicadas por sua filha Marie Josephe em 1795.

A literatura norte-americana assinala sua contribuição para o gênero através da Autobiography (1766), de Benjamin Franklin. Na Itália, as autobiografias de Carlo Goldoni (Mémoires – 1787, escritas originalmente em francês) e a de Carlo Gozzi (Memorie inutili - 1797) são dignas de menção. A obra-prima do gênero autobiográfico são Les Conféssion (1781-1788), de Jean-Jacques Rousseau, que, filiado à linha intimista e subjetiva, se insurge contra a raison classicista e antecipa a mentalidade romântica do século XIX.

No Brasil, no plano autobiográfico um dos iniciadores foi Joaquim Nabuco com o clássico Minha Formação. No século passado , vale lembrar de Graciliano Ramos (Infância – 1945), Oswald de Andrade (Sob as ordens de mamãe – 1954), Helena Morley (Minha vida de menina – 1952), Afonso Arinos de Melo Franco (A Alma do Tempo, Formação e mocidade – 1961, A Escalada – 1952 e Planalto (1968) e Pedro Nava (Baú de ossos – 1972) com clara influência proustiana.


Autobiografias famosas

Confissões, de Santo Agostinho (397-398)
Confissões, de
Rosseau
Autobiografia de Benjamin Franklin (1793)
The Prelude; or, Growth of a Poet's Mind, de
William Wordsworth (1799-1805)
Autobiografia de
John Stuart Mill (1873)
Autobiografia de
Jean Piaget
The Story of My Life, de
Helen Keller
Memórias, Sonhos e Reflexões, de
Carl Gustav Jung
Diário de Anne Frank
Mein Kampf, de Adolfo Hitler
Autobiografia de
Simone de Beauvoir em quatro volumes:
Mémoires d'une jeune fille rangée (1958)
La Force de l'âge (1960)
La Force des choses (1963)
Tout compte fait (1972)
Palavras, de
Sartre
Dreams from My Father, de
Barack Obama (1996)
Fidel Castro: biografía a dos voces, de
Fidel Castro (2006)
The Reagan Diaries, de
Ronald Reagan (2007)

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Fonte: Wikipédia
Imagem: Google

Autobiografia [Produção Textual]


Olá!

Nesta postagem apresentamos as autobiografias dos alunos dos 7º anos.
Falar de si mesmo, não é tarefa fácil, mas dividir um pouco de nós com amigos e colegas pode se tornar um bom exercício para a expressão escrita.
Diferente do ano passado, estamos postando as produções digitalizadas, assim você poderá ver "à mão" as criações dos nossos alunos.
Então...
"Muito prazer! Nós somos os alunos do José Mamede" ;)



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Projeto: Lendas e Fábulas



Olá amigos internautas!

Esta sequência de postagens é, para nós, muito especial. Os textos que você lerá a seguir são frutos do Projeto Lendas e Fábulas, desenvolvido pela professora Ivone Chiquetti, com os alunos dos 7º anos.

Nosso objetivo, além de incentivar a leitura e a escrita, é trazer para o mundo do aluno nossa riqueza sociocultural, manifestada através de elementos do folclore, em especial as lendas e as fábulas, bem como valorizar e fomentar a criatividade de nossos alunos, por meio da Arte, tanto escrita, pictórica e cênica.

Dentro da nossa metodologia estão:
~ Leituras de textos míticos brasileiros e fabulares,
~ “Recontação” destas histórias de forma oral e escrita (as releituras),
~ Ilustração destas das releituras,
~ Exposição de painéis contendo as releituras e ilustrações produzidas pelos alunos,
~ Encenação das fábulas na Semana Cultural Mamede [prevista para o final do 3º bimestre deste ano]
~ Divulgação das etapas do projeto no BlogMede (com a participação da professora Diana Pilatti, da Sala de Tecnologia)

Como vocês puderam perceber, muitas etapas ainda estão por vir e muitos obstáculos ainda serão superados... em fim, ainda vamos “fazer muita arte” por aqui. ;)

Esperamos que vocês gostem desta viagem pelo mundo mágico da leitura e nos veremos “na próxima página”.

Lendas




Lenda é uma narrativa fantasiosa transmitida pela tradição oral através dos tempos.

De caráter fantástico e/ou fictício, as lendas combinam fatos reais e históricos com fatos irreais que são meramente produto da imaginação aventuresca humana.

Com exemplos bem definidos em todos os países do mundo, as lendas geralmente fornecem explicações plausíveis, e até certo ponto aceitáveis, para coisas que não têm explicações científicas comprovadas, como acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. Podemos entender que Lenda é uma degeneração do Mito. Como diz o dito popular "Quem conta um conto aumenta um ponto", as lendas, pelo fato de serem repassadas oralmente de geração a geração, sofrem alterações à medida em que vão sendo recontadas.




Para saber mais sobre o Folclore Brasileiro clique aqui.
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Fonte: Wikipédia

Projeto: Lendas e Fábulas > O Curupira




Projeto: Lendas e Fábulas > O Boto




Projeto: Lendas e Fábulas > A Iara




Projeto: Lendas e Fábulas > O Lobisomem e o Coronel



O Lobisomem de Três Lagoas


Curiosidades

Projeto Lendas e Fábulas 2009

O Lobisomem de Três Lagoas - MS

O Lobisomem [Releituras]

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O Lobisomem [Releitura]



O LOBISOMEM

O Lobisomem é o oitavo filho de uma mulher, depois de sete filhas. Depois que completa 13 anos carrega a maldição. Após se transformar pela primeira vez ele uiva para a Lua a noite inteira. Toda noite ele visita sete partes da região, sete pátios de igrejas, sete vilas, sete encruzilhadas, para que no outro dia ele possa tornar-se o que era. Se ele não fizer isso, fica em forma de Lobisomem para sempre.
Para quebrar o seu encanto é preciso chegar bem perto e bater forte em sua cabeça. Se o seu sangue atingir uma pessoa essa também vira Lobisomem. A bala para atingi-lo tem que ficar três dias numa vela, em uma missa de galo na noite de Natal.
O Lobisomem tem outro nomes como: Licontropo, Capelogo, Kumacongo, Curacango, Hatu e El Chupasangue. Na Roma há um mito de que a pessoa também se transforma em jumento, bode ou cabrito montês.

Jefferson, 7º B.

O Lobisomem [Releitura]

A LENDA DO LOBISOMEM

A lenda do Lobisomem é universal. Diz a lenda que quando a mulher tem sete filhas e o oitavo é homem, este se transforma em Lobisomem, toda sexta-feira. Ele sai pelas ruas uivando sempre com os cachorros atrás. Passa por igrejas e encruzilhadas.
O Lobisomem sempre ao nascer do sol volta ao lugar em que se transformou.
Essa é uma lenda em que muitas pessoas acreditam. Dizem que, para ferir a fera tem que atirá-lo bem na cabeça.

Ana Lúcia, 7º B.

O Lobisomem [Releitura]



O LOBISOMEM

A lenda diz que se a mulher tiver um filho e sete mulheres, esse filho é o Lobisomem.
Dizem que ele sai no seu primeiro aniversário de 13 anos, quando o relógio bate meia noite e meia.
Sai e passa em sete igrejas, sete vilas e sete encruzilhadas. Em cada lugar que vai lava cachorros com ele e uiva pela primeira vez.
Daí para frente todas terças ou sextas -feiras ele se transforma.
Para quebrar o encanto a maldição tem que dar uma cacetada na cabeça dele, pelas costas ,sem que ele perceba. Se cair uma gota de sangue na pessoa essa se transforma, também, no temido bicho.

Autora: Dorcas, 7° ano B.

O Lobisomem [Releitura]

O LOBISOMEM

Diz a lenda que o Lobisomem nasce do casamento de uma mulher com um padre ou quando é o oitavo filho de uma mulher que já teve sete filhas.
Quando o menino completa 13 anos começa a maldição em uma noite de terça ou sexta- feira.
O Lobisomem promove muita desordem e arruaça por onde passa. Dizem que para acabar com a criatura é necessária uma bala untada com uma vela de missa etc.

Nicolas, 7º B

O Lobisomem [Releitura]




O LOBISOMEM

A lenda diz que se uma mulher tem sete filhos e o oitavo é homem, ele será Lobisomem. Sempre pálido e magro, nasce normal.
Quando chega aos 13 anos a maldição começa. Toda terça ou sexta- feira, ele corre pelas ruas com cachorros latindo atrás. Então ele visita sete partes da região, sete pátios de igreja, sete vilas e sete encruzilhadas. Antes do sol nascer, o Lobisomem volta ao mesmo lugar de onde partiu e se transforma outra vez em homem.
Nas noites quem estiver no caminho dele deve rezar três vezes a Ave-Maria para se proteger. Para quebrar o encanto deve chegar bem perto dele, sem que ele perceba, e bater bem forte em sua cabeça.
Para quebrar o encanto basta lhe dar um leve ferimento no qual deve sair pelo menos uma gota de sangue.
Para virar Lobisomem ele se esponja numa encruzilhada onde os animais façam esponjaduras. Quando a pessoa é branca vira um cachorro preto, e quando é negro vira um cachorrão branco.
Existem muitos nomes dados a ele: Licantropo, Capelobo, Quibungo e outros.
É um mito universal.

Autor: Luiz Felipe, 7° ano B.
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O Lobisomem [Releitura]



O LOBISOMEM

Diz a lenda que se uma mulher tem 7 filhas e o oitavo é um menino, ele vira um lobisomem na noite de terça ou sexta -feira. Depois de seu aniversário (completar 13 anos) ele sai à noite e se transforma em Lobisomem pela primeira vez.
Então, o Lobisomem anda pelo pátio das igrejas, vai à sete vilas, sete encruzilhadas. Por onde ele passa açoita cachorros ,apaga as luzes das ruas e das casas.
Ele se transforma em ser humano ao nascer do Sol. Quem estiver no caminho desse bicho deve rezar três Ave-Marias para se proteger.
Para quebrar o encanto deve-se bater na cabeça dele bem forte. Se uma gota de sangue atingir a pessoa, ela também vira Lobisomem.

Autor: Bruno Alexandre, 7º ano B.

O Lobisomem [Releitura]



A LENDA DO LOBISOMEM

As pessoas mais velhas dizem que o Lobisomem é filho de uma mulher amancebada com um padre. Se o filho dela for amaldiçoado será condenado a virar a fera, o Lobisomem.
Para quebrar a maldição tem que lhe cortar uma de suas patas. Se essa pessoa não conseguir livrar-se dele tem que rezar um Pai Nosso e três Ave-Marias para se proteger .
Em noites de lua cheia o menino se transforma em Lobisomem numa encruzilhada. Diz também que ele escolhe as criaturas e os animais para atormentar.

Autora: Thaíres, 7º ano A.

A Pisadeira [Releitura]


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A Pisadeira [Releitura]

A PISADEIRA

É uma mulher que vive nos telhados assustando as pessoas por onde passam.
Vai em cima delas quando estão dormindo, tranquilamente, de barrigas cheias.
A Pisadeira é uma mulher muito suja, esculhambada, tem unhas horríveis, dentes podres e olhos arregalados.
Essa história ocorre em São Paulo e Minas Gerais.
Ela gosta sempre de atacar de madrugada.

Luy, 7º B.

A Pisadeira [Releitura]

A LENDA DA PISADEIRA

A lenda diz que é uma mulher que vive pelos telhados. Quando as pessoas jantam e vão dormir com a barriga muito cheia, a Pisadeira vem e pisa na barriga com um peso infernal.
Ela é descrita como uma negra gorda, muito pesada, com unhas sujas e amareladas. Os olhos muito vermelhos como fogo maligno e arregalados.
É um mito de origem Portuguesa que acontece em São Paulo e Minas Gerais.
As crenças acreditam que é uma reencarnação de um fantasma por causa de uns pesadelos que existem em todo o planeta.
Em Portugal é o fradinho da mão furada. No Nordeste é um velho que à noite arranha o rosto de alguém.

Ana Cristina, 7º A.

A Pisadeira [Releitura]

A LENDA DA PISADEIRA

Conta a lenda que quando se janta e vai dormir de barriga cheia, de barriga para cima, a Pisadeira entra em ação.
A vítima tem consciência de tudo que está acontecendo, pois não está nem adormecida e nem acordada. Ela entra em estado letárgico.
Alceu Maynard Araújo a descreve como uma mulher negra, gorda, que tem dedos compridos e secos, com unhas enormes, sujas e amareladas. As pernas são curtas e o cabelo desgrelhado. Um narigão. Os olhos são vermelhos como o fogo. O queixo revirado para cima e a boca escancarada, com dentes esverdeados. Nunca ri. Ela só dá uma gargalhada estridente e horripilante.
É um mito de origem Portuguesa que ocorre em São Paulo e parte de Minas Gerais.
Há também a crença de que é uma intervenção maléfica de um fantasma ou demônio que pode ser a causa do pesadelo.

Simone, 7º A.
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